Conheça aqui no blog de Conservatória: a Serenata, a Poesia, os versos que fascinam a todos com a magia de Menestréis, Violeiros, Cantores e Seresteiros! Clique nos links das janelas abaixo e veja os eventos, as festividades, a hotelaria, a gastronomia, o comércio da "Terra da Seresta"! Veja como adquirir CDs com músicas da serenata! Aprecie as imagens de turistas com seus depoimentos, o clima da região, as atrações turísticas, e tudo mais que Conservatória lhe oferece!

Serenata-de-Conservatória

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Postagens Mais Antigas!

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Família de Jacareí Visita A Serenata de Conservatória!

O "Barão Mário Moreira" e a "Baronesa Dinamara Osses" Visitam a Serenata de Conservatória!

Com muito orgulho Conservatória recebeu a visita dessa família simpaticíssima, quando eu tive o privilégio e a honra de ganhar um exemplar do livro "Memória Cabocla" da autoria de  Dinamara Osses, lançado em 2012, a mim entregue pelas mãos da escritora, com dedicatória graciosa. O casal veio acompanhado do pai de Dinamara, o Senhor Jurandyr Cursino dos Santos. Veja a próxima postagem e confira! Em seus escritos a "baronesa" Dinamara registrou passagens de sua infância e adolescência, em Jacareí, uma pacata cidade do interior de São Paulo. Em suas narrativas ela  nos conduz ao tempo de um Brasil colonial, pelas histórias que ouviu ainda menina, de familiares mais idosos e de suas próprias sensações de criança, quando ainda brincava, olhando as águas do Rio Comprido, em sua cidade natal. A escritora, que é membro da Academia Jacarehiense de Letras, nos faz reviver a história aprendida em bancos de escola, ao retratar uma época áurea de nossa economia, ao citar referências ao "Ciclo do Café" Num tempo em que grandes fazendas produtoras cultivavam e colhiam com mãos escravas, para exportarem quantidade significativa de sacas do precioso "ouro negro", como eram conhecidos os grãos de café, levados através da estrada de ferro, que vinha desde o estado de Minas Gerais. Toda a produção era escoada dessas fazenda até o porto da cidade do Rio de Janeiro, transportando passageiros de cidadezinhas interioranas e a valiosa carga de grãos. Nesse trajeto, a velha locomotiva "Maria Fumaça" tinha parada obrigatória na estação de Conservatória, para troca de composições, conferências e outras medidas necessárias ao complemento da viagem. Com a quebra da bolsa de valores americana no anos de 1929, a região do Vale do Paraíba, com suas riquíssimas fazendas cafeicultoras, viu-se de repente completamente falida, levando assim os "Barões do Café" à total bancarrota, pois não tinham mais a poderosa cliente, Nova Iorque, para arrebatar a produção dos grãos. Desde aquela época, da maioria de vilarejos da região, o único a conseguir se manter, e até tornar-se internacionalmente conhecido, foi Conservatória, graças ao movimento musical e poético que  já aflorara naqueles idos, embora de forma tímida, mas que se firmou inconteste. Tal movimento resultou ao longo de décadas, na vinda de pessoas de outras cidades e Estados para conhecerem a "Serenata e a Seresta", que já acontecia em finais de semana, talvez, quem sabe, originadas pelo laser de antigas famílias, que ao se reunirem, promoviam saraus entre os vizinhos e conhecidos. Com o assédio constante de um público admirador desse gênero musical, somado à condição de usufruir por um tempo, mesmo que escasso de um final de semana, da tranquilidade, do bucolismo, da harmonia, do clima e da Natureza do lugar, é que provavelmente se expandiu um promissor comércio de hospedagem e de variadas lojas, bares e restaurantes, trazendo a reboque demais tipos de serviços, gerando emprego e renda para os cidadãos locais, o que até hoje ocorre. Assim, pelos dedos de inúmeros violeiros, pelas vozes de incontáveis menestréis, pelos versos de muitos poetas e de muitos compositores, incansavelmente, por mais de um século, vem sendo estabelecida essa magia, que tornou Conservatória conhecida como a "Cidade da Seresta"! Obrigado, querida Dinamara, em nome de todos os seresteiros, por tão significante presente! 

Escritora Dinamara Osses, seu esposo M´RIO